24/11/2025
Sete anos após o início da implementação da EFD-Reinf, a obrigação acessória continua sendo um desafio para grande parte das companhias brasileiras. Um levantamento da NTT DATA, realizado com 215 colaboradores administrativos de empresas de diferentes setores, revela que 46,51% das organizações ainda enfrentam dificuldades para entender como coletar e organizar os dados exigidos pela escrituração.
A EFD-Reinf integra o SPED e tem como finalidade substituir diversas declarações acessórias, concentrando informações de retenções e contribuindo para a conformidade fiscal. Mesmo assim, o entendimento sobre sua operacionalização ainda está distante do ideal. Entre os entrevistados que afirmam compreender o processo (53,49%), muitos relatam insegurança principalmente nos ajustes necessários ao longo do ano, considerados um dos pontos mais complexos da rotina.
Capacitação limitada e processos manuais ampliam risco de autuações
De acordo com o Product Manager do GUEPARDO Tax (NTT DATA), Juarez Mata, parte das inconsistências decorre da falta de treinamento técnico e do baixo investimento em soluções tecnológicas adequadas.
“A falta de conhecimento técnico e o baixo investimento em capacitação e tecnologia têm levado a erros no envio das informações e, consequentemente, a riscos de autuações e penalidades”, afirma Mata.
A pesquisa também mostra que 25% dos profissionais ainda estão em fase de aprendizado sobre o EFD-Reinf, enquanto 40% afirmam não saber como conciliar dados e sincronizar as informações de diferentes áreas da empresa, uma etapa essencial para evitar divergências fiscais.
A complexidade não se restringe à EFD-Reinf. Entre os entrevistados, 10% relatam dificuldades relacionadas à EFD, ao eSocial e à DCTFWeb, citando inconsistências geradas por dados divergentes entre os sistemas. Mata reforça que cada obrigação tem um escopo específico e depende da correta alimentação das etapas anteriores.
Além disso, 5% das empresas demonstram preocupação com o fato de o EFD-Reinf envolver não apenas o setor fiscal, mas também áreas como RH e contabilidade, ampliando a necessidade de integração interna e fluxo contínuo de informações.
Modernização e capacitação são caminhos para reduzir erros
Para reverter o cenário, especialistas apontam que as empresas precisam avançar em automação, treinamentos contínuos e revisão de processos. O EFD-Reinf passa por atualizações frequentes, com novos eventos, mudanças de layout e revisões de prazo, exigindo um esforço permanente de atualização das equipes.
Além de evitar autuações, o envio correto da EFD-Reinf representa um movimento essencial para fortalecer a governança tributária e elevar o nível de maturidade digital das organizações, fatores cada vez mais determinantes na competitividade do ambiente corporativo.
Fonte: Contábeis
CRC: 1561/O-4
Competências:
Mestre em administração de empresas;
Especialização em auditoria e controladoria;
Pós - MBA pericia contábil;
Fiscal e coordenadora de fiscalização do CRC-AMAPÁ;
Diretora executiva do CRC-AMAPÁ;
Conselheira Federal na Câmara de fiscalização em Brasília;
Professora universitária;
Prêmio Dama Comendadora da Contabilidade da Amazônia;
Prêmio Escritores de Ouro do Meio de Mundo;
Prêmio Doutora Honoris Causa em Ciências Contábeis;
Publicação do livro de própria autoria para empreendedores;
Membro da associação dos peritos do Amapá - ASPECON - AP;
20 anos de experiência na área.
CRC: 001762-O-2
Competências:
Técnico em contabilidade;
Sócia administrativa;
Especialização em contabilidade;
Especialização em societário;
Especialização em RH;
25 anos de experiência na área.
Jurídico
Competências:
MBA - Em Advocacia Pública;
Pós-Graduação em alta performance em Licitações Públicas;
MBA - Licitações Públicas para Implementação da Nova Lei 14.133/2021;
MBA - Agente de Contratação e Pregoeiro Público com Ênfase na Nova Lei 14.133/2021;
Analista Master em Licitação - Vianna e Consultores;
Doutoranda na Universidade de Direito de Buenos Aires - Argentina - Cursando;
Pós-Graduação em Direito Público - Instituto Processus - Brasília/DF;
Bacharel em Direito - UNAMA Universidade da Amazônia - Belém/PA.
Subir ao topo