26/11/2025
A poucos meses da implementação das primeiras etapas da Reforma Tributária, a maioria dos empresários brasileiros ainda não compreende os impactos que ela trará para seus negócios. A nova pesquisa da Conta Azul, plataforma líder em gestão financeira para pequenas e médias empresas, mostra que 83% dos empreendedores possuem pouco ou nenhum conhecimento sobre a reforma. Além disso, 72% afirmam não ter iniciado a preparação para as mudanças que passam a valer em 2026 e dizem não saber por onde começar.
Apenas 9% dos empresários afirmam ter um plano ativo de adaptação à Reforma Tributária, e somente 3% declaram possuir um conhecimento avançado e estratégico sobre o tema. A percepção geral é de cautela: 91% avaliam os efeitos da mudança como negativos, muito negativos ou neutros.
Entre os principais receios, 58% mencionam aumento da carga tributária e impactos diretos na rentabilidade. 19% apontam a complexidade das regras de transição, e 14% destacam efeitos sobre controle de dados e fluxo de caixa. Os empresários acreditam que precificação (53%), gestão financeira (21%) e obrigações acessórias (14%) serão as áreas mais afetadas.
Para Vinicius Roveda, CEO da Conta Azul, a pesquisa evidencia a distância entre o debate técnico sobre a Reforma e a realidade das pequenas empresas. “O levantamento mostra baixa preparação, falta de conhecimento e alta demanda por orientação prática e tecnológica. A maioria dos donos de negócios ainda não compreende nem se adaptou às mudanças trazidas pela Reforma Tributária”, afirma Roveda.
O sistema tributário brasileiro é historicamente complexo. Desde a Constituição de 1988, foram editadas mais de 460 mil normas tributárias, o equivalente a 37 normas por dia útil, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). Com regras distintas entre estados e municípios, falta de uniformidade nos tributos e alta burocracia, as empresas gastam, em média, 1.500 horas por ano apenas para apurar e pagar impostos, segundo o Banco Mundial.
“A Reforma Tributária, vem justamente para simplificar esse cenário, unificar tributos, reduzir a burocracia e criar um sistema de arrecadação mais justo e eficiente”, comenta Roveda.
O estudo ouviu 1.600 empreendedores, donos de negócios, contadores e profissionais financeiros em todo o país e expõe um cenário de falta de informação e planejamento que pode comprometer a competitividade das PMEs. O levantamento será atualizado constantemente com base nas Notas Técnicas (NTs) divulgadas pelo governo, além de instruções normativas, decretos e resoluções complementares.
Fonte: Contábeis
CRC: 1561/O-4
Competências:
Mestre em administração de empresas;
Especialização em auditoria e controladoria;
Pós - MBA pericia contábil;
Fiscal e coordenadora de fiscalização do CRC-AMAPÁ;
Diretora executiva do CRC-AMAPÁ;
Conselheira Federal na Câmara de fiscalização em Brasília;
Professora universitária;
Prêmio Dama Comendadora da Contabilidade da Amazônia;
Prêmio Escritores de Ouro do Meio de Mundo;
Prêmio Doutora Honoris Causa em Ciências Contábeis;
Publicação do livro de própria autoria para empreendedores;
Membro da associação dos peritos do Amapá - ASPECON - AP;
20 anos de experiência na área.
CRC: 001762-O-2
Competências:
Técnico em contabilidade;
Sócia administrativa;
Especialização em contabilidade;
Especialização em societário;
Especialização em RH;
25 anos de experiência na área.
Jurídico
Competências:
MBA - Em Advocacia Pública;
Pós-Graduação em alta performance em Licitações Públicas;
MBA - Licitações Públicas para Implementação da Nova Lei 14.133/2021;
MBA - Agente de Contratação e Pregoeiro Público com Ênfase na Nova Lei 14.133/2021;
Analista Master em Licitação - Vianna e Consultores;
Doutoranda na Universidade de Direito de Buenos Aires - Argentina - Cursando;
Pós-Graduação em Direito Público - Instituto Processus - Brasília/DF;
Bacharel em Direito - UNAMA Universidade da Amazônia - Belém/PA.
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